13 de abril de 2009

11 de abril de 2009

10 de abril de 2009

Blocos lógicos

A Geometria exige uma maneira específica de raciocinar, explorar e descobrir, fatores que desempenham importante papel na concepção de espaço pela criança.
As figuras geométricas mais conhecidas pelos alunos são o quadrado, o retângulo, o triângulo e o círculo que são trabalhadas desde a Educação Infantil até o Ensino médio. Nas classes de educação infantil, os blocos lógicos, pequenas peças geométricas, criadas na década de 50 pelo matemático húngaro Zoltan Paul Dienes, são bastante eficientes para que os alunos exercitem a lógica e evoluam no raciocínio abstrato. Foram utilizados de modo sistemático com crianças pelo psicólogo russo Vygotsky (1890-1934), quando ele estudava a formação dos conceitos infantis.
Eles facilitarão a vida dos alunos nos futuros encontros com números, operações, equações e outros conceitos da disciplina. Sua função é dar aos alunos idéias das primeiras operações lógicas, como correspondência e classificação. Essa importância atribuída aos materiais concretos tem raiz nas pesquisas do psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980). Segundo Piaget, a aprendizagem da Matemática envolve o conhecimento físico e o lógico-matemático. No caso dos blocos, o conhecimento físico ocorre quando o aluno manuseia, observa e identifica os atributos de cada peça. O lógico-matemático se dá quando ela usa esses atributos sem ter o material em mãos (raciocínio abstrato).
Tamanho: pequeno e grande
Forma: quadrado, retângulo, triângulo e círculo
Cor: amarelo, vermelho e azul
Espessura: grosso e fino
Embora saibamos que as peças dos blocos não representem figuras planas uma vez que todas possuem espessura, acreditamos que elas sejam um recurso importante para uma primeira familiarização dos alunos com os nomes das figuras.
Os alunos da Educação Infantil, na sua grande maioria estão no nível da visualização sugerido pelo casal Van Hiele, no qual as crianças precisam ter as primeiras imagens e as primeiras percepções das formas, o que pode em parte ser trabalhado através dos blocos.
Além disso, o trabalho com blocos lógicos em atividades que exigem da criança a manipulação, construção e representação de objetos estruturados, auxilia o desenvolvimento de habilidades de discriminação e memória visual; constância de forma e tamanho, sequência e simbolização. As atividades com esse material permitem à criança avançar do reconhecimento das formas para a percepção de suas propriedades, ou seja, caminhar do nível da visualização para o da análise.
O trabalho com blocos lógicos também auxilia os alunos a classificarem formas, ou seja, juntá-las por semelhanças ou separá-las por diferenças. A classificação é uma estrutura lógica que no caso da geometria está relacionada a formação das noções do que são as figuras geométricas e de suas propriedades.
Por exemplo, quando a criança é capaz de separar o quadrado das outras figuras ela executou a ação de classificar e estabeleceu observações sobre as características dessa figura que a distinguem das demais.

Material : um jogo de blocos lógicos contém 48 peças divididas em três cores (amarelo, azul e vermelho), quatro formas (círculo, quadrado, triângulo e retângulo), dois tamanhos (grande e pequeno) e duas espessuras (fino e grosso).

ACTIVIDADES COM OS BLOCOS LÓGICOS:

1 - JOGO LIVRE
Primeiramente, os alunos reconhecerão o material. Formarão desenhos com as formas dos blocos lógicos, observando e comparando as cores, os tamanhos e as formas. Esse trabalho poderá ser feito em grupo, pois os alunos, através de diálogos, enriquecerão o conhecimento das características físicas de cada bloco.
Trenzinho feito com círculos, quadrados e retângulos: formas livres no primeiro contato das criançascom as peças dos blocos lógicos.
2 - EMPILHANDO PEÇAS
Peças do material espalhadas pela mesa (ou pelo chão). Cada aluno deverá pegar uma peça e colocar no centro do grupo, de modo que as peças serão empilhadas uma a uma. O aluno deverá fazer de tudo para a “torre” não cair. Para isso os alunos terão que pensar nas peças mais adequadas para a base, meio ou topo da torre deixando as “piores” para o companheiro seguinte. Nesta atividade os alunos desenvolverão a capacidade de discernimento, raciocínio lógico e motricidade.

3 - JOGO DA CLASSIFICAÇÃO
Apresentar um quadro às crianças para que classifiquem os blocos.
Criar junto com os alunos os atributos que serão dados para os tipos de blocos existentes.
Exemplos:
a) as quatro formas: círculo, quadrado, retângulo e triângulo
b) as duas espessuras: grosso e fino
c) os dois tamanhos: pequeno e grande
d) as cores: amarelo, azul e vermelho
Fazer em cartolina um quadro. Escolher alguns atributos e pedir aos alunos que separem os blocos de acordo com os atributos escolhidos.
Primeiramente, escolher apenas um atributo (quadrada).
Exemplo: separar apenas as peças quadradas.
Depois, ir acrescentando atributos (vermelha, fina, pequena).
Os alunos irão completar o quadro com a peça quadrada, pequena, fina e vermelha.
4 - A HISTÓRIA DO PIRATA
Agora, contar a seguinte história: "Era uma vez um pirata que adorava tesouros. Havia no porão de seu navio um baú carregado de pedras preciosas. Nesse porão, ninguém entrava. Somente o pirata tinha a chave. Mas sua felicidade durou pouco. Numa das viagens, uma tempestade virou seu barco e obrigou todos os marinheiros a se refugiarem numa ilha. Furioso, o pirata ordenou que eles voltassem a nado para resgatar o tesouro. Mas, quando retornaram, os marujos disseram que o baú havia sumido. 'Um de vocês pegou', esbravejou o pirata desconfiado."
Nesse ponto, começa o jogo com as crianças. Peça que cada uma escolha um bloco lógico. Ao observar as peças sorteadas, escolha uma delas sem comunicar às crianças qual é. Ela será a chave para descobrir o "marujo" que está com o tesouro. Apresente então um quadro com três colunas (veja abaixo). Supondo que a peça escolhida seja um triângulo pequeno, azul e grosso, você diz: "Quem pegou o tesouro tem a peça azul". Pedindo a ajuda das crianças, preencha os atributos no quadro. Em seguida, dê outra dica: "Quem pegou o tesouro tem a forma triangular". Siga até chegar ao marinheiro que esconde o tesouro. A atividade estimula mais que a comparação visual. Também exercita a comparação entre o atributo, agora imaginado pela criança, e a peça que a criança tem na mão. A negação (segunda coluna do quadro) leva à classificação e ajuda a compreender, por exemplo, que um número pertence a um e não a outro conjunto numérico.
5 – JOGO ADIVINHE QUAL É A PEÇA
Dividir a classe em grupos e espalhar os blocos lógicos pelo chão. Para descobrir qual é a peça, as crianças farão uma competição. Dar um comando das características de uma peça (por exemplo: amarelo, triângulo, grande e fino) para um grupo.
Em seguida, o grupo deve procurar e selecionar a peça correspondente para mostrá-la, o mais rapidamente possível, às outras equipes.
A competição poderá ter como objetivo verificar qual grupo encontra a peça correta primeiro ou de qual grupo encontra mais peças corretas. À medida que acertam, recebem uma pontuação.
Outra opção é de cada equipe desafiar os outros grupos da classe distribuindo eles mesmos os atributos.

6- O JOGO DAS DIFERENÇAS
Neste jogo os alunos observarão três peças sobre o quadro.
Exemplo:
1- triângulo, amarelo, grosso e grande;
2- quadrado, amarelo, grosso e grande;
3- retângulo, amarelo, grosso e grande;
Eles deverão escolher a quarta peça (círculo, amarelo, grosso e grande) observando que, entre ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo número de diferenças existente entre as outras duas peças do quadro (a diferença na forma).
As peças serão colocadas pela professora de forma que, em primeiro lugar, haja apenas uma diferença. Depois duas, três e, por fim, quatro diferenças entre as peças. Os alunos farão comparações cada vez mais rápidas quando estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as condições.

7 - SIGA OS COMANDOS
As crianças vão transformar uma peça em outra seguindo uma seqüência de comandos estabelecida pelo professor. Esses comandos são indicados numa linha por setas combinadas com atributos. No exemplo da foto, vemos uma seqüência iniciada com os atributos círculo, azul e grosso. As crianças então escolhem a peça correspondente. O comando seguinte é mudar para a cor vermelha. As crianças selecionam um círculo grosso e vermelho. Em seguida, devem mudar para a espessura fina. Então, um círculo vermelho e fino é selecionado. Assim por diante, o professor pode continuar acrescentando comandos ou pode apresentar uma seqüência pronta. Depois é feito o processo inverso.
As crianças são então apresentadas a uma nova seqüência de comandos, já com a última peça. Elas deverão reverter os comandos para chegar à peça de partida. A atividade é essencial para o entendimento das operações aritméticas, principalmente a soma como inverso da subtração e a multiplicação como inverso da divisão. E também contribui, no futuro, para que as crianças resolvam problemas e entendam demonstrações, atividades que exigem uma forma de raciocínio em etapas sequenciais.

8 – DOMINÓ
Essa atividade é semelhante ao jogo de dominó. As peças serão distribuídas entre os alunos sendo que uma delas será escolhida pelo professor para ser a peça inicial do jogo. O professor estabelece o nível de dificuldade da atividade estipulando o número de diferenças que deve haver entre as peças. Supondo que deva haver uma diferença entre as peças e que a peça inicial seja um triângulo vermelho pequeno e grosso. A peça seguinte deverá conter apenas uma diferença, como por exemplo, um triângulo amarelo pequeno e grosso (a diferença nesse caso é a cor). A atividade segue até que uma das crianças termine suas peças. As demais deverão sempre conferir se a peça colocada pelo colega “serve”, ou seja, se contém o número de diferenças estipulado pela professora.
OBSERVAÇÃO:
Esse material é muito utilizado no trabalho com conjuntos (notações, relação de pertinência, relação de inclusão, união e intersecção de conjuntos). As diferenças existentes entre as peças são utilizadas nessas construções e as atividades realizadas anteriormente são maneiras de internalizar estes conceitos.
Após a realização dessas atividades, outras podem ser realizadas.

9 – CONJUNTO DAS PARTES
Para essa atividade são necessários quatro dados: um com o desenho dos blocos em cada face (triângulo, quadrado, círculo e retângulo), outro com as faces coloridas (azul, amarelo e vermelho), outro com a grandeza (grande e pequeno) e outro com a espessura (grosso e fino).
Uma criança lança o primeiro dado e retira do conjunto de blocos as peças que satisfazem a característica da face superior. Lança o segundo dado e retira do subconjunto obtido as peças que satisfazem a característica da face superior. Lança o terceiro dado e retira do último subconjunto obtido as peças que satisfazem a característica indicada no dado. Lança o quarto dado e retira a peça que satisfaz a última condição, chegando, assim, a um conjunto unitário.
Variação:
Se em vez de utilizarmos todas as peças da caixa escolhermos algumas peças aleatórias. Poderemos chegar à noção do conjunto vazio usando o mesmo procedimento.
10 – DESCOBRINDO A INTERSECÇÃO E A UNIÃO
Entrega de dois pedaços de cordão para cada grupo para a formação de dois conjuntos. O professor solicita aos grupos que:
-Retiram da caixa todas as peças triangulares e todas as todas as peças amarelas.
-Coloquem no interior de uma das curvas todas as peças amarelas e, a seguir, na outra, todas as triangulares.
O professor deverá observar se os grupos atenderam corretamente as ordens dadas e solicitar aos grupos um relato do ocorrido.
***Os alunos perceberão, sem a interferência do professor, que existem peças que devem estar, simultaneamente, no interior das duas curvas. Notarão que para isto ser possível, as curvas não poderão estar separadas. Isto é, existe uma região comum entre eles onde as peças que possuem as duas características, triangulares e amarelas, ficam localizadas (0 professor deve enfatizar este fato).
A partir da descoberta dos alunos, o professor salientará que as curvas representam conjuntos e que a região comum entre ambas forma o conjunto intersecção.
Da mesma forma, se o professor pedir para que construam um conjunto formado por todas as peças amarelas ou triangulares, teremos a definição de união de conjuntos.
Variação:
Usando três cordões, o professor poderá solicitar que no interior de cada curva coloquem, sucessivamente (por exemplo):
- todas as peças circulares;
- todas as peças azuis;
- todas as peças pequenas
e verificar a intersecção entre eles.
***Quando não existir a intersecção eles serão conjuntos disjuntos.
11 – A atividade número 4 seria ideal para trabalhar o conceito de pertinência. O tesouro pertence à coluna (conjunto) “Quem pegou o tesouro?” e não pertence à coluna (conjunto) “Quem não pegou o tesouro?”. Além disso, o conjunto das peças azuis e triangulares (*) está contido no conjunto das peças azuis e o conjunto das peças triangulares contém o mesmo (*).
BIBLIOGRAFIA:
COSTA, Maria da Piedade Resende da. Matemática para deficientes mentais. São Paulo: EDICON, 1997. (Coleção Acadêmica. Série Comunicação)
FALZETTA, Ricardo. Construa a lógica, bloco a bloco. In: Nova Escola, 111 ed., abr 1998, p.20-23.
FERRARI, Márcio. A criança como protagonista. In: Nova Escola, 164 ed., ago 2003, p.32-34.
PACHECO, Alice Teresinha. Material Dourado; Blocos Multibásicos. In: Educação Matemática em Revista, 4 ed., 2002, p. 51-56.
(Retirado do blog da amiga Sil, com o seu consentimento)http://sillovinho.blogspot.com/

Decoupage na madeira

Aproveitando as férias da Páscoa aqui vai mais uma explicação de como fazer decoupage, desta vez na madeira.

Materiais que uso:
-Verniz/cola CREATIV da UHU.





-Um pincel de serdas macias.
-O material em madeira que se quer trabalhar (caixinhas, placas para a porta...)
Como faço:
-Separo o guardanapo que quero aplicar, recorto o motivo e retiro todas as folhinhas extras, até ficar só a que tem a figura.
-Posiciono-a exactamente no sítio onde quero que fique.
-Molho o pincel na cola e passo por cima da figura que automaticamente fica colada.
-Deixo secar de um dia para o outro.
Alguns exemplos:
Se quero fazer algum trabalho pintado com decoupage, uso tintas acrílicas, eu gosto de usar as da marca AMERICANA. Nunca experimentei fazer com as tintas que se usam no jardim, mas deve dar certamente.
Usem de preferência cores claras como o branco e o creme. Se usarem tintas de outras cores ao colarem o guardanapo ele vai ficar transparente e vai absorver a cor que colocaram. Há truques para isso, mas aqui só estou a explicar o básico.
As tintas são estas:





-Depois da peça toda pintada e seca, passamos à colagem do guardanapo normalmente, como expliquei anteriormente.
Alguns expemplos:

Decoupage no pano

Para a decoupage no pano, eu uso:
-Uma cola especial (já usei várias, mas a que mais gosto é multicolage textil da ACRILEX).




-Um pincel de serdas macias.
-O pano que quisermos trabalhar (um avental, uma pega, um cestinho para o pão, um paninho para as mãos... Tem que ser é branco ou creme).
-Um guardanapo que tenha um desenho que gostemos.
Como faço:
-Primeiro escolhemos o guardanapo e recortamos o desenho, tendo em atenção se cabe no sitio onde o queremos colocar.
-De seguida retiramos todas as folhas do guardanapo. Normalmente um guardanapo tem por volta de 3 folhas. Retiram-se todas e ficamos só com a que tem a figura.
-Pousamos o desenho exactamente onde queremos que fique.
-Molhamos o pincel na cola e vamos passando, sem demorar muito, por todo o guardanapo, que de imediato vai ficar agarrado ao tecido.
-Não se pode fazer muita pressão, senão rasga.
-Deixamos secar um par de horas, de preferência se fôr um paninho para a cozinha ou um avental, em cima de um estendal, todo esticado.
-Já me esquecia, antes de colarmos o guardanapo, passamos a ferro a peça para esta ficar lisinha, mas depois do trabalho concluído, de preferência, não se passa mais a ferro, ou se houver necessidade de tal, só pelo lado do avesso.
Aqui está o resultado:
Pega
Paninhos para a cozinha
Um estojo
Conjuntos avental e pega
Cestinho para o pão

Todas estas peças foram feitas para mim e para oferecer, mas dentro de um determinado tema, acho que as crianças conseguem fazer muito bem com a ajuda de um adulto e em casa os familiares certamente vão gostar.

9 de abril de 2009

Actividades para a Páscoa

Labirinto:
O coelhinho vinha tão contente com a sua cestinha cheia de ovos, quando de repente ... ele não sabe como perdeu todos!
Vamos ajudar o coelhinho a encontrar os avinhos?






Imprime-se as silhuetas e decalcam-se em cartolinas de quatro cores diferentes, faz-se tantas quantos forem os alunos.
Recortam-se as figuras.
Distribui-se os recortes um para cada criança pedindo que ela coloque-o no seu bolso ou em outro lugar que não fique visível para o seu companheiro.

Desenrolar:
O professor fará as solicitações e as crianças deverão se agrupar conforme os cartões que possuírem, por exemplo:
Peço que venham até aqui todos os coelhos de mãos dadas. Todas as crianças que possuírem os cartões de coelhos deverão correr até o coordenador do jogo.
Cada criança que acertar ganhará um ponto que poderá ser representado por uma goma, um ovinho de chocolate, etc.
Outro exemplo:
Peço que venham até aqui todos os animais vermelhos!
Pode-se fazer, também de forma competitiva:
Quero ver quem chega primeiro: os coelhos verdes ou os pintinhos azuis! Neste caso o coordenador do jogo deverá saber quantos jogadores tem de cada espécie a fim de poder verificar quem chegou primeiro de forma completa.


Problemas com gomas
Preparação:
Providencia-se quarto vidros de geléia de tamanho idênticos.
No primeiro colocam-se 20 gomas, no segundo 30 e no terceiro 40.
Em cada um deles coloca-se um etiqueta anunciando quantas gomas tem cada um, ou seja: 20, 30 e 40. No quarto vidro, que será o “frasco problema” coloca-se um número de balas entre 20 e 40.
Desenrolar:
As crianças deverão adivinhar quantas gomas possui este frasco.
Após as diversas apostas, contam-se as gomas (o que poderá ser feito pelas próprias crianças para que exercitem) e dividem-se entre todos os participantes para que se deliciem.

Caixinha com gliters

Vou aproveitar estar férias da Páscoa para mostrar algumas técnicas engraçadas que se podem fazer com as crianças e uma maneira de se aproveitarem alguns materiais.
Esta é uma caixinha de gomas.
Para decorá-la usei cola de contacto, gliters, que se vendem nas papelarias os nos "chineses", e uma figurinha de um patinho que comprei aqui, numa lojinha de decoupage. Para o trabalho ter mais valor, podem ser as crianças a fazer uma figurinha em "DAS PRONTO" e a pintá-la.


-Primeiro limpo toda a caixa com alcool, até para saírem as letrinhas pretas do prazo de validade e outras...
-De seguida colo o pato na caixa com a cola de contacto e deixo secar de um dia para o outro.


-No dia seguinte, com os cliters, decoro a caixinha a gosto.
-Deixo secar mais uma vez, de um dia para o outro.

A minha ficou assim:


Aqui está outro exemplo, aproveitando a parte de baixo de uma caixa de toalhetes, decorei-a para colocar alguns dos dvd's do meu filho:


Pormenor do desenho:

8 de abril de 2009

Decoupage em sabonete

Para quem não sabe fazer decoupage, eu vou dar algumas dicas de como se pode fazê-la em diversos materiais.
Acho útil, pois não é nada dificil e pode-se usar no jardim para se fazerem trabalhinhos lindos com as crianças.
Vou começar com a decoupage em sabonete:
Como mostra a figura que tirei, uso um sabonete, um pincel de serdas macias, guardanapos próprios para decoupage (que se vendem em papelarias) e cola (para mim, a melhor cola é a CREATIV da UHU).

-Primeiro escolhemos o guardanapo e recortamos o desenho, tendo em atenção que cabe no sabonete.
-De seguida retiramos todas as folhas do guardanapo. Normalmente um guardanapo tem por volta de 3 folhas. Retiram-se todas e ficamos só com a que tem a figura.
-Pousamos o desenho no sabonete para sabermos onde o queremos.
-Molhamos o pincel na cola e vamos passando, sem demorar muito, por todo o guardanapo, que de imediato vai ficar agarrado ao sabonete.
-Não se pode fazer muita pressão, senão rasga.
-Deixamos secar um par de horas.
Aqui está o resultado:
Podem colocar dentro de um saquinho de organza para oferecer às mães...
Eu tenho vários nas minhas gavetas e dão um cheirinho...

Música do "lobo mau" da história dos 3 porquinhos

Com palha eu faço a casa
Pra não me esforçar
Na minha casinha
Eu toca a flautinha
Eu gosto é de brincar!
De vara é minha casa
É onde eu vou morar
Mas eu não me amofino
Vou tocando violino
O que eu gosto é de dançar!
Eu faço a minha casa
Com pedra e com tijolo
Pra trabalhar não sei dançar
Pois não sou nenhum tolo
Ele não sabe brincar, nem cantar, nem dançar
Só o que sabe é trabalhar
Podem rir, dançar e brincar
Que não vou me aborrecer
Mas não vai ser brincadeira
Quando o lobo aparecer
Quem tem medo do Lobo mau, Lobo mau, Lobo mau------------ Bis
Dou um soco no nariz
Eu dou-lhe um bofetão
Eu dou-lhe um pontapé
Derrubo ele no chão
Quem tem medo do Lobo mau, Lobo mau, Lobo mau------------ Bis

História "os 3 porquinhos"

Era uma vez, na época em que os animais falavam, três porquinhos que viviam felizes e despreocupados na casa da mãe.
A mãe era ótima, cozinhava, passava e fazia tudo pelos filhos.
Porém, dois dos filhos não a ajudavam em nada e o terceiro sofria em ver sua mãe trabalhando sem parar.
Certo dia, a mãe chamou os porquinhos e disse:
__Queridos filhos, vocês já estão bem crescidos. Já é hora de terem mais responsabilidades para isso, é bom morarem sozinhos. A mãe então preparou um lanche reforçado para seus filhos e dividiu entre os três suas economias para que pudessem comprar material e construírem uma casa. Estava um bonito dia, ensolarado e brilhante.
A mãe porca despediu-se dos seus filhos:
__Cuidem-se! Sejam sempre unidos! - desejou a mãe.
Os três porquinhos, então, partiram pela floresta em busca de um bom lugar para construírem a casa. Porém, no caminho começaram a discordar com relação ao material que usariam para construir o novo lar.
Cada porquinho queria usar um material diferente. O primeiro porquinho, um dos preguiçosos foi logo dizendo:
__ Não quero ter muito trabalho! Dá para construir uma boa casa com um monte de palha e ainda sobra dinheiro para comprar outras coisas.
O porquinho mais sábio advertiu:
__ Uma casa de palha não é nada segura.
O outro porquinho preguiçoso, o irmão do meio, também deu seu palpite:
__ Prefiro uma casa de madeira, é mais resistente e muito prática. Quero ter muito tempo para descansar e brincar.
__ Uma casa toda de madeira também não é segura - comentou o mais velho- Como você vai se proteger do frio? E se um lobo aparecer, como vai se proteger?
__ Eu nunca vi um lobo por essas bandas e, se fizer frio, acendo uma fogueira para me aquecer! - respondeu o irmão do meio- E você, o que pretende fazer, vai brincar conosco depois da construção da casa?
__Já que cada um vai fazer uma casa, eu farei uma casa de tijolos, que é resistente. Só quando acabar é que poderei brincar. – Respondeu o mais velho.
O porquinho mais velho, o trabalhador, pensava na segurança e no conforto do novo lar. Os irmãos mais novos preocupavam-se em não gastar tempo trabalhando.
__Não vamos enfrentar nenhum perigo para ter a necessidade de construir uma casa resistente. - Disse um dos preguiçosos.
Cada porquinho escolheu um canto da floresta para construir as respectivas casas. Contudo, as casas seriam próximas. O Porquinho da casa de palha, comprou a palha e em poucos minutos construiu sua morada. Já estava descansando quando o irmão do meio, que havia construído a casa de madeira chegou chamando-o para ir ver a sua casa. Ainda era manhã quando os dois porquinhos se dirigiram para a casa do porquinho mais velho, que construía com tijolos sua morada.
__Nossa! Você ainda não acabou! Não está nem na metade! Nós agora vamos almoçar e depois brincar. – disse irônico, o porquinho do meio.
O porquinho mais velho porém não ligou para os comentários, nem par a as risadinhas, continuou a trabalhar, preparava o cimento e montava as paredes de tijolos.
Após três dias de trabalho intenso, a casa de tijolos estava pronta, e era linda! Os dias foram passando, até que um lobo percebeu que havia porquinhos morando naquela parte da floresta. O Lobo sentiu sua barriga roncar de fome, só pensava em comer os porquinhos. Foi então bater na porta do porquinho mais novo, o da casa de palha.
O porquinho antes de abrir a porta olhou pela janela e avistando o lobo começou a tremer de medo. O Lobo bateu mais uma vez, o porquinho então, resolveu tentar intimidar o lobo:
__ Vá embora! Só abrirei a porta para o meu pai, o grande leão!- mentiu o porquinho cheio de medo.
__ Leão é? Não sabia que leão era pai de porquinho. Abra já essa porta. – Disse o lobo com um grito assustador.
O porquinho continuou quieto, tremendo de medo.
__Se você não abrir por bem, abrirei à força. Eu ou soprar, vou soprar muito forte e sua casa irá voar.
O porquinho ficou desesperado, mas continuou resistindo. Até que o lobo soprou um a vez e nada aconteceu, soprou novamente e da palha da casinha nada restou, a casa voou pelos ares. O porquinho desesperado correu em direção à casinha de madeira do seu irmão.
O lobo correu atrás. Chagando lá, o irmão do meio estava sentado na varanda da casinha. __Corre, corre entra dentro da casa! O lobo vem vindo! – gritou desesperado, correndo o porquinho mais novo.
Os dois porquinhos entraram bem a tempo na casa, o lobo chegou logo atrás batendo com força na porta. Os porquinhos tremiam de medo.
O lobo então bateu na porta dizendo:
__Porquinhos, deixem eu entrar só um pouquinho!
__ De forma alguma Seu Lobo, vá embora e nos deixe em paz.- disseram os porquinhos.
__ Então eu vou soprar e soprar e farei a casinha voar. O lobo então furioso e esfomeado, encheu o peito de ar e soprou forte a casinha de madeira que não agüentou e caiu.
Os porquinhos aproveitaram a falta de fôlego do lobo e correram para a casinha do irmão mais velho.
Chegando lá pediram ajuda ao mesmo.
__Entrem, deixem esse lobo comigo!- disse confiante o porquinho mais velho. Logo o lobo chegou e tornou a atormentá-los:
__ Porquinhos, porquinhos, deixem-me entrar, é só um pouquinho!
__Pode esperar sentado seu lobo mentiroso.- respondeu o porquinho mais velho.
__ Já que é assim, preparem-se para correr. Essa casa em poucos minutos irá voar! O lobo encheu seus pulmões de ar e soprou a casinha de tijolos que nada sofreu. Soprou novamente mais forte e nada. Resolveu então se jogar contra a casa na tentativa de derrubá-la. Mas nada abalava a sólida casa. O lobo resolveu então voltar para a sua toca e descansar até o dia seguinte. Os porquinhos assistiram a tudo pela janela do andar superior da casa. Os dois mais novos comemoraram quando perceberam que o lobo foi embora.
__ Calma , não comemorem ainda! Esse lobo é muito esperto, ele não desistirá antes de aprende ruma lição.- Advertiu o porquinho mais velho.
No dia seguinte bem cedo o lobo estava de volta à casa de tijolos. Disfarçado de vendedor de frutas. __ Quem quer comprar frutas fresquinhas?- gritava o lobo se aproximando da casa de tijolos.
Os dois porquinhos mais novos ficaram com muita vontade de comer maçãs e iam abrir a porta quando o irmão mais velho entrou na frente deles e disse:
__ Nunca passou ninguém vendendo nada por aqui antes, não é suspeito que na manhã seguinte do aparecimento do lobo, surja um vendedor? Os irmãos acreditaram que era realmente um vendedor, mas resolveram esperar mais um pouco. O lobo disfarçado bateu novamente na porta e perguntou:
__ Frutas fresquinhas, quem vai querer? Os porquinhos responderam:
__ Não, obrigado.
O lobo insistiu:
__Tome peguem três sem pagar nada, é um presente.
__ Muito obrigado, mas não queremos, temos muitas frutas aqui.
O lobo furioso se revelou:
__ Abram logo, poupo um de vocês! Os porquinhos nada responderam e ficaram aliviados por não terem caído na mentira do falso vendedor.
De repente ouviram um barulho no teto. O lobo havia encostado uma escada e estava subindo no telhado. Imediatamente o porquinho mais velho aumentou o fogo da lareira, na qual cozinhavam uma sopa de legumes.
O lobo se jogou dentro da chaminé, na intenção de surpreender os porquinho entrando pela lareira. Foi quando ele caiu bem dentro do caldeirão de sopa fervendo.
___AUUUUUUU!- Uivou o lobo de dor, saiu correndo em disparada em direção à porta e nunca mais foi visto por aquelas terras.
Os três porquinhos, pois, decidiram morar juntos daquele dia em diante. Os mais novos concordaram que precisavam trabalhar além de descansar e brincar.
Pouco tempo depois, a mãe dos porquinhos não aguentando as saudades, foi morar com os filhos.
Todos viveram felizes e em harmonia na linda casinha de tijolos.

Para ver mais contos infantis:

http://www.qdivertido.com.br/contos.php

Contos e fábulas

Sabe a diferença entre contos e fábulas?

Contos - são histórias inventadas por alguém. Existem também os contos tradicionais que são aquelas histórias que ninguém sabe ao certo quem inventou e que são transmitidas de geração em geração e muitas vezes ficam conhecidas por algum autor que criou a sua versão da história e a reinventou.

Fábulas - são pequenas histórias escritas para transmitir algum ensinamento de vida.

6 de abril de 2009

Caixinha para os lápis de cera

Nestes dias que estou em casa, já renovamos a caixinha de lápis de cera do Ricardo.
Comprei uma caixinha que achei engraçada "nos chineses" e ajudei o Ricardo a pintá-la com bioxene.
Depois de seca, ajudei-o a fazer com pasta de modelar da FIMO e com as forminhas da plasticina alguns motivos para enfeitar a caixa.
Depois de tudo bem seco, colei os motivos à caixa com cola de contacto.
Ficou gira não ficou?

3 de abril de 2009

GCOMPRIS

Neste software são apresentadas diferentes atividadespara crianças entre 2 e 10 anos,que envolve brincadeiras e orientações lúdicas.

Clique no link para fazer download:
http://vipproducoes.blogspot.com/search/label/INFANTIL

Os 100 + da Pré-Escola


Cliquem no link para fazer o download:
http://vipproducoes.blogspot.com/search/label/EDUCACIONAL

2 de abril de 2009

Contando história

Amigas, descobri este site e para quem gosta de contar uma história, vale a pena dar uma olhadela.

http://www.contandohistoria.com/

1 de abril de 2009

O som do silêncio e a inclusão

O video aborda a vida dos surdos no mundo do silêncio, e proporciona-nos por um lado á noção das dificuldades dos surdos no acesso á informação e por outro das vantagens da inclusão nas aprendizagens mutuas quando os ambientes se alteram.



Esta informação foi retirada do blog
http://aeahespecial.blogspot.com/

Bola de neve

Site muito bom, com imensas publicações dirigidas ao pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos...

http://www.boladeneve.pt/

1 de Abril, dia da mentira


Extra - Dia da Mentira
Você já disse alguma mentirinha? Já surpreendeu alguém contando a maior lorota? Acha que mentir é a coisa mais horrível do mundo? Pois, no dia 1.º de abril, você vai poder soltar sua imaginação e rir com seus amigos contando mentiras grandes, pequenas, cabeludas ou maluquinhas. Mas lembre-se de gritar "1.º de abril!" antes que alguém leve a sério sua brincadeira!

História
Você sabia que o costume de contar mentiras no dia 1.º de abril teve sua origem na França? Pois é, os franceses mentem há muito mais tempo que nós! Antigamente, na França, o início do ano era comemorado em 1.º de abril. Mas, em 1564, o rei francês Carlos IX adotou o calendário gregoriano, e o ano-novo passou a ser festejado em 1.º de janeiro. Imaginem só a confusão! Muitas pessoas não gostaram da mudança de data e continuaram a considerar o 1.º de abril como o primeiro dia do ano, mandando convites para festas, votos de felicidades...Nos anos seguintes, como forma de brincadeira, começaram a surgir nessa data convites para festas que não existiam e falsas mensagens de "feliz ano-novo". O costume se espalhou pelo mundo todo e, com o tempo, foram surgindo novas brincadeiras, até mesmo falsas manchetes de jornal e de televisão. Mas não se assuste, as mentiras são sempre leves, não prejudicam ninguém e deixam o Dia 1.º de Abril mais divertido.

Algumas verdades sobre as mentiras
* É possível enganar poucos por muito tempo e muitos por pouco tempo. Mas é impossível enganar todos o tempo todo. - Essa verdade é muito usada pelo meu pai quando ele fala de política.
* Na boca de um mentiroso, até a mais pura verdade parece mentira. - Essa frase foi tirada da fábula "O Menino e o Lobo", que minha avó sempre conta. Você conhece essa história? Ela fala de um garoto, pastor de ovelhas, que ganhou um apito para pedir ajuda se algum lobo atacasse seu rebanho. O menino começou a apitar todos os dias só para pregar peças e rir das pessoas, pois, cada vez que ele apitava, todos corriam desesperados para ajudá-lo. Mas um dia um lobo faminto atacou o rebanho e o menino apitou, apitou e ninguém apareceu para socorrê-lo. Todos achavam que era mais uma de suas brincadeiras. Depois disso, ele deve ter aprendido a lição!
* Mentira tem perna curta. - Essa é a frase preferida da minha mãe. No Dia 1.º de Abril lembre-se disso, pois, para que esse dia seja legal e divertido, a mentira tem que ter a perna bem curtinha mesmo!

A maior mentira sobre as mentiras
* Mentir faz crescer o nariz. - Essa todo mundo conhece! Quando eu era pequeno, comi sozinho um pacote de biscoitos de chocolate e menti para minha mãe que o gato do vizinho é que tinha comido. Foi nesse dia que ouvi essa frase pela primeira vez. Achei aquilo tão verdadeiro que corri assustado até o espelho para ver o tamanho do meu nariz. Algum tempo depois, assisti ao filme do Pinóquio e descobri que a mentira que minha mãe tinha dito sobre o nariz crescer era pior do que a minha sobre os biscoitos. É claro que hoje todos sabem que dizer que o nariz vai crescer é apenas uma brincadeira, mas, na época, eu achei muito estranho alguém contar uma mentira para ensinar a outro que é feio mentir!
Viu como é fácil? Então, solte sua imaginação e divirta-se de montão, mas não esqueça que o dia é para brincar e não para magoar os colegas ou fazer maldades. As mentirinhas devem ser sempre sobre coisas e nunca sobre pessoas, combinado?
Feliz 1.º de Abril!

Este texto foi retirado de:

Aquário Zen